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PORQUE É TÃO DIFÍCIL CONFIAR NA FELICIDADE?

PORQUE É TÃO DIFÍCIL CONFIAR NA FELICIDADE?
20:28:29 02-05-2017 Sentido de Si Blogue

Descrição

A felicidade pode ser difícil de confiar. Pode ser tão estranha, parecer assustadora e imprevisível. Contraditório? Não necessariamente. Principalmente quando nos habituamos a, a ansiar, sem saber mais o que fazer para a reencontrar, tal é a maré (alta) de depressão e desalento. Porquê? Porque a «não felicidade» é prevísivel, já nos habituamos a ela. Voltar a ser «não infeliz» cria medo, receio, pois o habitual desânimo é tão familiar! O que é familiar é seguro, confortável, não é? Porquê então a mudança para procurar ser feliz? Até temos medo em confiar na melhoria da nossa disposição, do nosso humor, correto? Se estamos mais relaxados hoje, mais confiantes até pensamos - «Que estranho? Hoje estou demasiado contente!» - e seguesse o medo que diz: «Vai-me acontecer alguma coisa!». Neste momento o desânimo volta a tomar conta de nós e lá se foi a esperança da felicidade... mas também o medo da mudança, do desafio para procurar ser mais feliz:  «Huffa, estou mais sossegado(a)"!». Ser feliz, principalmente para quem não o é há muito tempo, pode ser assustador! Mas será que tem de ser?

Ser feliz é tentar equilibrar-se em cima de um fio de exercício de um equilibrista, é não sentir o peso de um elefante nas costas e sentir a leveza do sopro de brisa de ar quente.

Será que para ser feliz eu tenho de me desafiar, de ousar rir, mesmo que depois possa vir a chorar? É ter coragem de aceitar que agora estou contente, mas que daqui a nada posso ter o maior dos problemas? Sim, criar felicidade é tudo isto. Ser feliz é tentar equilibrar-se em cima de um fio de um exercício de equilibrista, é não sentir o peso de um elefante nas costas e sentir a leveza do sopro de brisa de ar quente, ou sentir um, ou outro, mesmo que antes tenha havido uma tempestade.  A felicidade não é um estado, é um caminho a fazer. Todos, os felizes e os infelizes, têm dias bons e maus, e se calhar, as pessoas «ditas felizes» tem um, ou outro dia, pior que a dita «pessoa infeliz». Mas então, qual a diferença entre os «felizes» e os «infelizes»? A pessoa feliz ousa amanhã fazer por ter um dia bom, ousa mudar o dia de hoje se não foi bom, ousa sentir a tristeza hoje se ela aconteceu hoje, tanto, que amanhã já só há o desafio de sentir outra emoção, diferente, mais positiva. Sinta, conhêça-se, não tem mal sentir e saber que não é sempre o(a) melhor, o(a) mais responsável, .... Aceite-se e tenha compaixão por si. Monotorize o seu humor, saiba o que lhe faz sentir-se bem, e menos bem. Assuma que viver é mudar o que está menos bem, procurar fazer melho. Será que sabe que não tem que ser infeliz? Acredite que a felicidade se vai construindo e não é algo adquirido, que se tem capacidade de sentir-se infeliz, também terá a capacidade de se sentir feliz, pois um estado não existe sem o outro, certo? Se sozinho(a), não consegue se desafiar a ser feliz, procure ajuda e apoio junto dos seus, ou de profissionais que saberão orientá-lo(a).

Luana Aguiar


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